Varèse é, como Webern, um compositor de poucas obras: deixou 14 partituras. Todas elas trabalham com um novo conceito de orquestração. Para Varèse o discurso clássico-romântico centrado nas cordas pertencia ao passado. Ele acreditava que os metais e a percussão deviam tomar o lugar das cordas. E as combinações são inúmeras: sirenes com fanfarras nos trombones, tambores e clarinetes, fitas magnéticas, etc. Sempre longe das combinações consagradas por Berlioz. Na minha opnião, é um orquestrador brilhante! E que ainda lutou para desenvolver sua própria via na orquestração. Ainda temos o uso de melodias modernas com intervalos dissonantes e harmonias incisivas. Sua música sempre me parece urgente, como se tivesse algo precioso a nos contar em pouco tempo.
Edgar Varèse (1883-1965)
Arcana-Octrande-Intégrales-Desérts
1. Arcana
Octrande
2. Assez lent
3. Très vif et nerveaux
4. Grave
Offrandes for Soprano and Chamber Orchestra
5. Chanson de Là-haut
6. La Croix du Sud
7. Intégrales
Dèserts
8.
9. First Electronic Interpolation (beginning)
10. First Electronic Interpolation (conclusion)
11. Second Electronic Interpolation (beginning)
12. Second Electronic Interpolation (beginning)
13. Third Electronic Interpolation (beginning)
14. Third Electronic Interpolation (conclusion)
Polish National Symphony Orchestra
Maryse Castets, soprano (Faixas 5-6)
Chrystopher Lyndon-Gee, regente
Naxos, 2000
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