O elétron é descrito pela equação de Dirac, nele temos uma função de onda de quatro números complexos. Na Equação de Schroedinger o número complexo representa uma onda, cujo o raio de luz representa a trajetória da partícula clássica. Isso me faz acreditar que um número complexo represente um fluido clássico, onde o raio de luz representaria a trajetória do centro de massa do fluido. Entretanto, isso não é possível devido ao problema da perda de coerência da função de onda diante de uma medida. Isso impõe a interpretação do quadrado da função de onda como uma densidade de probabilidade.
Enfim, o que acho estranho é o fato da probabilidade não aparecer por um argumento plausível como o peso de Boltzmann (definição de entropia como negativo da informação e restrição da energia total). A probabilidade é o quadrado da função de onda, sem um argumento mais básico (como a informação e energia). Isso me faz desconfiar que a medida quântica ainda não foi entendida.
Voltando ao elétron, pensando que cada número complexo é uma corrente, podemos imaginar que para que criemos um vórtice em um fluido é preciso que entrelacemos quatro linhas de corrente. Deste modo, quatro números complexos seriam necessários para a criação de um vórtice intrínseco (que estaria sempre presente) no elétron.
O problema dessa interpretação é o problema da medida quântica...O que acontece quando fazemos uma medida quântica? Por que o sistema dá um salto esquisito para um auto-estado do Hamiltoniano? Isso é um mistério, na minha opinião!
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