quinta-feira, 31 de maio de 2012
Uma nova maneira de escrever música
Pensando sobre música e sua relação com a pintura, acabei pensando uma maneira de equilibrar a escrita da partitura (e portanto a beleza da partitura) e a música. Primeiro, ressalto que as partituras ficam feias, pois os autores mudam os parâmetros o tempo inteiro: em um instante usam a duração, em outro instante usam os ataques, em outro instante os ornamentos, etc. Isso torna a leitura e a beleza da partitura sonhos distantes. Pensei em criar pequenas células que funcionaram como notas e durante toda a partitura, apenas transpor essa células para novas notas. Para garantir a beleza da partitura, basta escolher uma única altura para a célula e variar os parâmetros livremente (ornamentos, ataques, durações, dinâmicas). Já para as alturas, vou partir da escala maior harmônica: Dó Ré Mi Fá Sol Láb Si. Posso fundir a escala de Dó com outra (Ré, por exemplo) e depois fundir os acordes para gerar uma estrutura atonal (que não segue nenhum tom: seja na harmonia ou no contraponto). Estou pensando em iniciar com uma suíte de peças. Seria uma boa estreia para o meu método...
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